
Advertising, once the absolute star, now faces a digital stage crowded with new protagonists. If it doesn’t reinvent itself, we will soon be writing its posthumous memoirs.”
Lino Nader
WorkFlow

The crisis of traditional advertising
Sim, vamos falar sobre a A crise da propaganda tradicional.
A propaganda vive um momento tão difícil, que já não sabe mais o que será do seu futuro. A crise da idade chegou com tudo. Quem a vê nesse estado e gosta dela, está preocupado.
Antes, a propaganda era desejada por muitos e admirada por todos. A propaganda tinha uma vida de estrela: aparecia sempre na TV, nas rádios ou nos jornais e revistas mais respeitados e influentes do Brasil. Bastava a propaganda vir a público e o sucesso imediato acontecia. Quem não queria a tal da propaganda? Bastava alguém vê-la para perguntar: “Olha só aquela propaganda”.
Os anos passaram e, como sabemos, a idade chega para todos. A propaganda já não é mais a mesma. Ou melhor, talvez ela continue a mesma, mas o mundo em que ela vive mudou completamente. A propaganda já não exerce o mesmo efeito. Ela não é mais aquela estrela, não garante sucesso, nem é especial a ponto das pessoas falarem sobre ela. Estrelar um comercial ficou tão caro que ela aparece cada vez menos na TV. Ai que saudade de outrora.
Mas é aí que surge o ponto de virada na vida da propaganda. Como ir para a TV ficou difícil, ela acaba se arriscando nessa tal de internet, mas aí ela descobre que lá vive gente muito mais interessante do que ela. Ganhar fãs por lá é difícil, ganhar a atenção das pessoas é mais ainda.
Afinal, lá na internet vivem muitas outras formas de conteúdos. Há vídeos de todos os tipos, quadrados, verticais, de 6 segundos ou de 6 minutos. Lá, a propaganda tem a concorrência também dos influenciadores digitais, dos conteúdos feito por gente não especializada, do marketing de conteúdo, que sabe exatamente o que as pessoas estão procurando. Como eles fazem isso?
Por isso, há a crise da propaganda tradicional. Onde é o meu lugar nisso tudo? O que eu devo fazer e como me comportar? Como eu posso me encaixar nesse mundo novo? Bato na casa das pessoas ou espero elas me procurarem? O que será que essas pessoas desejam?
Antes, a propaganda sabia exatamente o que fazer. Agora, ninguém saber o que fazer com ela.
A propaganda está moribunda. Se ninguém ajudá-la a mudar de verdade e não encontrar os remédios corretos, logo, vamos escrever suas memórias póstumas.